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2W Weekly | 10 de Maio

Artur Teixeira e Clarissa Freitas

10 de maio

Preço de Liquidação das Diferenças (PLD)

Na primeira semana operativa de maio de 2021 (01/05/2021 a 07/05/2021), a média semanal do PLD fechou em R$ 207,05/MWh, R$ 239,80/MWh, R$ 149,74/MWh, R$ 146,50/MWh, para os submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte respectivamente.

A variação em relação ao preço médio da função de custo futuro do modelo do DECOMP foi de R$ 40,19/MWh, R$ 72,95/MWh, R$ 99,97/MWh, R$ 96,73/MWh, para os submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte respectivamente.

Para a segunda semana operativa de maio de 2021 (08/05/2021 a 14/05/2021), a função de custo futuro do modelo DECOMP indica um preço de R$ 160,09/MWh, R$ 160,09/MWh, R$ 69,75/MWh, R$ 69,75/MWh, para os submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte respectivamente.

A expectativa atual do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de Energia Natural Afluente (ENA) para o mês de maio é de 64% da MTL no subsistema Sudeste, 25% da MTL no subsistema Sul, 40% da MTL no subsistema Nordeste e 82% da MTL no subsistema Norte.

A estimativa realizada hoje pela 2W Energia para o mês de maio, com modelos hidrológicos do tipo Chuva X Vazão, apresenta para o subsistema Sudeste um intervalo de 63% a 65% da MLT, centrado em 63%. O subsistema Sul fica entre 17% e 44% da MLT, centrado em 20%.

A Energia Armazenada inicial em 07/05/2021 é de 33,9%/ 55,1%/ 66,2%/ 83,0% nos subsistemas Sudeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente.

Cenário atual e diferenças em relação à semana passada:

Precipitação realizada

No fim de semana, não houve realização de chuva relevante nas bacias do SIN, com exceção de alguns pontos das bacias do Xingu e Tocantins, além de algumas regiões próximas à costa do Sudeste.

Precipitação para os próximos 15 dias

A previsão de hoje para os próximos 15 dias permanece com eventos pouco significativos.
Nos próximos dias, um cavado passa pelo sul da América do Sul para o oceano atlântico, e ao avançar para latitudes mais baixas, induz chuva fraca nas bacias do Sul e Sudeste a partir do dia 12/05. Para esse evento, o ECMWF simula volumes maiores que o GFS.

Interpretações do mercado

O mercado de curto prazo não conseguiu roubar a cena, e a falta de eventos climáticos relevantes marcou uma semana com preços se movimentando fortemente baseados principalmente em fluxo de oferta e demanda.

Com uma volatilidade de 80 reais, o jul/21 foi o produto mais operado pelo fluxo de mercado na semana passada. O vencimento, que abriu cotado a 410 reais na segunda feira, chegou a 480 nas máximas de terça feira, voltando para 390 na quinta e finalmente fechando a @440 na sexta-feira.

A notícia da antecipação do MVE, solicitado pela Abrape, jogou água no ímpeto comprador dos agentes e foi um dos principais pontos que causaram toda a volatilidade. Outro ponto foi a parada em mexilhão para manutenção, que já estava sendo prevista pelo mercado, agora confirmada.

O importante aqui é que quando os preços estão nesses níveis – acima de 400 reais – pequenas flutuações nos parâmetros do modelo computacional são suficientes para impactar muito na formação de preços.

Isso costuma aumentar exponencialmente a volatilidade, dado que tanto 400 quanto 480 reais são perfeitamente plausíveis para o jul/21, por exemplo. E o resto da curva também costuma se mover, na correlação direta com o prazo mais curto.

Já na volta do final de semana, sem grandes novidades e mapas de clima ainda muito secos. Sinal fraco de compra para o mercado, que opera em alta no início dessa tarde.

Na tela temos mai/21 @215, jun/21 @299, jul/21 @453, ago/21 @485, set/21 @474, Q4 @365. Frisamos que o longo prazo opera nas máximas históricas: 2022 @247, 2023 @198 e 2024 @170, para a convencional SE.